quarta-feira, 11 de março de 2015

Paraty - Rio de Janeiro

Paraty é sem sombra de dúvidas a cidade mais fofa da Costa Verde. É bonita, organizada, limpa, muuuita histórica. Apesar de ter chego em um final de tarde e ter passado a noite fiquei encantada pelo lugar.

A cidade é pequena, tranquila e um tanto diferente. A história é visível logo que se chega na entrada do centro histórico, conhecido como centro velho. As ruas são de pedras irregulares e os acessos são cercados com correntes, não permitindo assim o acesso de carro. Dizem que é para a preservação da história e da calçada.

Eu não perdi muito tempo e logo que cheguei já peguei minha sacolinha e sai para conhecer um pouco de lá. Antes, quando cheguei na rodoviária e fiquei sem noção do que faria na cidade, um senhor se aproximou e perguntou se precisava de ajuda. Falei sobre o que eu precisava e ele me indicou alguns pontos da cidade... onde podia encontrar hostel, centro histórico... A cidade por ser pequena e na localização que eu estava era tudo muito fácil, prático e perto. Não demorou para eu conhecer toda a região.

Conheci o cartório, as igrejas Matriz, Nossa senhora do Rosário e São Benedito. Ainda passei nas lojas de artesanatos e uma loja chamado Museu da Cachaça, que por sinal, não me deixaram sair de lá enquanto não provei uma dose das quatro que comprei.





Por fim a noite na cidade ficou por conta de uma musica ao vivo em um dos bares ao lado da Igreja Matriz. E se pensa que acabou... na volta para o hostel, ainda fiquei conversando e bebendo caipirinha com um gringo, o Martin da Bulgária e o Mateus, amigo dele porém paulista e muita festa argentina.


Foi uma passagem discreta por Paraty, o meu roteiro não me permitiu conhecer Trindade... mas para esse lado eu tenho uma certeza: EU VOLTO!!!

Saiba mais sobre o centro histórico de Paraty
http://www.paraty.com.br/centro_historico.asp

Como cheguei em Paraty:

Hospedagem: Che Lagarto Hostel
Translado São Sebastião > Caraguatatuba > Ubatuba: Ônibus circular da Litorânea.
Translado Ubatuba > ParatyPeguei ônibus na rodoviária DE Ubatuba, não lembro o nome da empresa.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Ilhabela - São Paulo

Antes de começar a falar de Ilhabela, queria deixar um agradecimento às pessoas. Sim, aquelas que me ajudaram com informação, aprendizado, companhia e a viagem e claro. Aprendi que existem lugares onde a internet do meu celular pode não funcionar, e isso é de deixar uma pessoa acostumada com a tecnologia literalmente perdida... E pode parecer antigo as mapas e anotações podem ajudar nessas horas.

Bom pra começar, minha ida a Ilhabela começou com imprevisto. O voo que saia de Cuiabá para São Paulo chegou atrasado em Cuiabá e acabou culminando em uma cascata de atrasos: saída de Cuiabá, chegada em Guarulhos e atrasada para o ultimo ônibus que saia para São Sebastião. Sem desanimar, arrumei um jeito de passar a noite em São Paulo e na manha de sábado consegui o primeiro ônibus para São Sebastião.

No sábado nao curti muito o trajeto. De tão cansada só consegui me manter acordada ate São Jose dos Campos. Depois disso me lembro de alguns vagos momentos de abrir os olhos e ver que estávamos em uma serra, parecia que o ônibus andava em círculos, em volta de uma montanha e com um precipício do lado. Se não estava sonhando, foi exatamente assim parte do percurso ate Caraguatatuba.

De Caragua (como e conhecida) já não consegui dormir mais por que já comecei a ver o mar. Era tudo azul e branco. Branco da cor do nevoeiro que cercava a região. Mas não tirou a beleza.
Chegando a São Sebastião, o ônibus iria ate a entrada da balsa para Ilhabela. Logo que encostou, desci correndo e ainda consegui entrar em uma que estava saindo.

Primeiras Impressões

Era muito diferente. Andar sobre um objeto navegante com vários carros encima, sob um nevoeiro era incrível. Aos poucos o nevoeiro ia passando e conseguia ver a ilha. Parecia linda. E realmente era.
Peguei um taxi na saída da balsa ate o hostel e no percurso já pude perceber o quanto a cidade era colorida. Flores de todas as cores, verde, limpa e organizada. Fui me localizando quantos aos bancos, supermercados, restaurantes...

A ciclovia

Depois de guardar as coisas no hostel, saí para caminhar e encontrei um quiosque que alugava bicicleta. A cidade, desde a entrada ate a ponta da ilha, tem uma ciclovia. É claro que precisa de disposição para percorrer toda ela. Eu fui tranquila, andei da Praia do Perequê  ate a Vila, centro histórico da cidade.
E se você que esta lendo for para lá fique esperto. Não confunda ciclovia com calcada. Apesar de ser confusa e ambas se cruzarem no caminho, se estiver caminhando pela ciclovia e for atropelado, a culpa e sua rsrsrs.

A Vila

Frequentei a Vila ainda no sábado e na segunda feira a noite. É pequena e charmosa. Conheci a pequena igreja do local e algumas casas de artesãos. O que eu gostei foi de uma casa de jogos, com fliperama e outros brinquedos que só se encontra no shopping. Foi divertido parar lá, ate esqueci que já tenho mais de 20 poucos anos.


Vida Noturna

Ilhabela não tem balada, daquelas que tem em São Paulo ou no Rio. Nem mesmo como Cuiabá. Ela tem muitos barzinhos, tanto na vila quanto na praia do Perequê. Eu gostei de um que toca rock ao vivo. Não lembro o nome do lugar. Conheci através de um colega que conheci no mergulho que, além de me indicar, também me acompanhou para conhecer. Polenta se você estiver lendo isso, prometo que ainda volto para nós bebermos whisky hahaha.

Praias e Passeios

As praias de Ilhabela são bonitas e com ondas leves. É legal para relaxar. Só achei ruim porque olhando de fora era linda, mas em algumas delas quando eu entrava na água sentia que pisava na lama... o que a deixava suja e amarela.
Além das praias, tem muitos passeios que são ofertados e/ou recomendados pelo hostel, inclusive cachoeiras e passeios de Jipe. E detalhe, leve sempre dinheiro nos passeios, pois nem todos aceitam cartão.

Estilo

Ilhabela é uma cidade turística, mas não chega a ter um grande numero de turistas. Eu encontrei a maioria na Vila. O hostel que normalmente é comum encontrar muitos também pôde contar no dedo. A maioria das pessoas que conheci ou eram da grande São Paulo ou era do interior... de São Paulo. Eu me senti uma criatura perdida no meio de tão poucas pessoas de férias. A cidade é mais voltada para a burguesia paulista do que para turistas.

Mergulho

O mergulho será detalhado em outro post.


Enfim... 

Ilhabela é uma cidade tranquila, tanto para descansar quanto para curtir, passear. É bonita, segura e colorida. Gostei dessa passagem por lá.

Vou deixar algumas dicas de onde passei e o que precisei para chegar ate lá, saindo de Guarulhos.

Hospedagem: Hostel Bons ventos
Mergulho: Narhwall Ilhabela
Translado: Aeroporto de Guarulhos > São Sebastião (Estação da Balsa de Ilhabela) - Litorânea
Translado: São Sebastião (Estação da Balsa) > Ilhabela
O acesso a Ilhabela é de balsa que para pedestres não é cobrado taxa. Para veículos, consulte valores no site da Dersa, administradora da balsa.