segunda-feira, 28 de abril de 2014

O primeiro rapel...

Fiquei sabendo há um tempo atrás que, em um dos clubes da cidade haveria um projeto chamado Esporte Cidadania Radical, em parceria com o Sesi e Aventura MT, ofereceriam lazer e atividades esportivas e radicais durante um dia inteiro gratuito a toda população. Com informações sobre local, horário e atividades oferecidas, liguei pra uma amiga e decidimos dar um pulo lá e ver como seria a programação.
Não demorou muito para encontrarmos mais do que esperávamos: teria escalada, rapel, pendulo humano e outras atividades, mas deveria ser observado faixa etária e altura pra cada atividade. Minha amiga optou por fazer a escalada logo que chegou. Eu ainda com receio de tudo aquilo, com a altura fiquei só observando. Até então nada de imprevisto.
    Por volta das 9 da manhã fui pra fila do rapel e por lá fiquei esperando, era a atividade que me chamava a atenção e queria muito poder praticar. Lá fiquei esperando, 9... 9:30... 10... 10:30... 11 horas da manhã chegou minha vez. Já estava super mal-humorada por causa da espera, do calor, sol e do tiozinho que queria vender uma garrafa a R$3,00.... Nuuuuunca nesse Cuiabá que eu pagaria (na época pelo menos, cerca de um ano e meio atrás).


No início fui meio emburrada, mal humorada e com medo. Comecei a distrair quando um dos rapazes da organização começou a colocar em mim os equipamentos de segurança. Pra descontrair, perguntou o que eu estudava, onde trabalhava, até descobri que ele fazia o mesmo curso que eu, na mesma faculdade, só que em turmas diferentes é claro(risos), por isso nunca o havia visto antes.



O rapel seria feito em uma espécie de reservatório (ou pelo menos achava que era reservatório), mesmo local onde estava acontecendo a escalada, mas cada um de lado. A única subida seria pelo guincho, que sim, me puxaria pela cadeira de segurança. Ainda conversando com o rapaz que colocou os equipamentos em mim senti sendo levada pra cima e uoooou... começou a subida.
Era cerca de 20 metros de altura quando ele parou e saltei pro local de onde partiria o rapel. Tinha apenas uma pequena "sacada" onde as únicas formas de descer seria ou pelo guincho que onde subi, ou... pelo rapel. Ah, e os rapazes que me orientariam sobre como descer. Lá de cima me passaram instruções sobre como deveria fazer a partir da saída e na descida.

Confesso que não sentia nada... nem medo, nem adrenalina, só vontade de sair dali(risos) mas fui em frente e mantive a mente tranquila, até um dos rapazes falar: pula para o outro lado. Olhei pra eles assustada e gaguejei: ma-ma-mas não tem nada la-la do outro lado. Eles deram uma risada e então me mostraram todo o preparo de segurança, como eu estaria até o momento deles me soltarem: um deles estava com sua "cadeira" presa a minha e o outro me ajudando a "pular" para o outro lado.
Pulando para o outro lado



Sentindo mais segura pulei e eles continuaram a me dar instruções. Um ainda disse: olha pra sua amiga lá embaixo e dá um tchau, ela vai tirar foto. Pensei: Esse cara está de sacanagem, só pode. Eu com medo e ainda teria que soltar uma das mãos pra dar tchau. Me mostrando firme e sem medo fiz o gesto e comecei a descer.

      A partir de então fui só curtição, estava mais relaxada e consegui aproveitar a descida, tranquila.


Após isso, minha amiga passou pelo mesmo sufoco e encerramos a manhã com um belo pratão de comida.

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