quinta-feira, 13 de março de 2014

Arraial do Cabo - Rio de Janeiro

Eram 06:00 quando o relógio despertou. O som era Closer da banda Kings Of leon, sou apaixonada por essa música pois, me inspira muito. Até mesmo quando estou lendo algum livro sobre aventura, suspense e ação, eu ouço ela pra dar aquele clima diferente na história(sim, é coisa de maluco).
Levantei como de costume e fui me arrumar. A van estava marcada para passar nos Hostel pra me buscar ás 06:45, mas não me importei com o horário. Estava prestes a realizar um grande sonho: Conhecer Arraial do Cabo. Já tinha visto durante anos as fotos daquele lugar na internet e de todas as praias do Brasil, essa era a que eu sonhava em conhecer. E lá estava eu, a apenas 3 horas de viagem até lá.
A van foi pontual, e seguimos em busca de outros turistas que também iriam, que estavam hospedados espalhados por Copacabana. Depois que todos estavam a bordo, seguimos viagem. As 09:30 nós paramos em um lugar que parecia ser uma rodoviária com um hiper mercado no meio da estrada pra tomar café, a previsão era que chegássemos em Arraial às 11 horas.
A estrada era perfeita, era como andar na MT 351 Cuiabá - Bom Jardim, distrito de ônibus. A van parecia flutuar. Como tinha uma criança entre um grupo, o motorista colocou o desenho Toy Story pra ele assistir e tentar acalmar o garoto.

A primeira praia que avistamos foi a da Prainha, em Arraial do Cabo. Apenas observamos ela pela van e seguimos pro Porto do Forno. De lá sairíamos para um passeio de escuna, tradicional passeio da cidade. Como era de esperar, havia muita fila e não era horário marcado, ou seja, tivemos que esperar a saída da nossa escuna. Enquanto esperava comprei umas bugigangas em uma banca de lá e improvei pra sentar… joguei a canga no chão. : )

Chegado a nossa vez, pulamos na escuna e saímos em direção as ilhas. A escuna estava cheia e movimentada, principalmente de turistas. As músicas que tocavam eram as mais variadas, desde Vai no cavalinho à Banda Calypso(Chega pra cá, meu bem que eu vou te ensinar… risos), mas a música era o de menos, a animação era geral, isso era o que importava.



Sentada em uma das pontas da escuna e fiquei observando em volta: a vista era deslumbrante: as águas tinham o tom de azul celeste e ao longe, era possível ver a mudança na coloração da água, e quanto mais perto chegasse da costa, mais clara ela ia ficando. A coisa mais linda. Eu ficava sempre de olho, na expectativa, até chegar na divisão” das águas, era espetacular. Cenários que só a natureza é capaz de nos proporcionar. 

Quando chegava a determinada proximidade das praias das ilhas, a escuna parava. A única forma de chegar até a praia para tomar banho, era através do bote. No começo ainda fiquei com medo, esperei até o terceiro bote pra descer, sem outra alternativa pulei no bote e seguimos até a praia. O retorno à escuna era da mesma forma: sobe no bote e volta pro barco.
As praias de Arraial tem a araia branca e bem fininha, e a água extremamente limpa e fria, mas muito boa por sinal.
Na volta passamos em frente à fenda rochosa, conhecida por Fenda de Nossa Senhora, dava a impressão de ter sido retirada uma fatia da ilha, como se cortasse um bolo. A origem do se seu nome vem da história de um pescador que em 1721 encontrou ali uma estátua de  ossa Senhora Aparecida. Segundo a Guia, a estátua encontrada pelo pescador havia sido levada a Igreja da cidade, naquele local ficava somente um réplica. Ainda na volta paramos próximo a ilha onde não descemos de bote, e sim, fizemos um breve banho no mar.

Fenda de Nossa Senhora

Estava tudo perfeito até que, com o barco ainda parado começou uma movimentação dos barqueiros. Eles começaram a puxar uma corda da nossa escuna e levar até uma outra que estava a frente. Puxa pra cá, puxa pra lá, um deles teve que descer de bote pra conseguir arrumar a corda e até um dos turistas chilenos desceu pra ajudar a puxar. Por fim ela se esticou e então veio a conclusão: seríamos REBOCADOS. Exatamente. Devido a um problema no motor da escuna deu problemas e teríamos que ser rebocados de volta para o Porto.
Reboque da Escuna

Ainda na parte da frente da escuna, fiquei curtindo a volta. O legal foi que, como a escuna da frente fazia ondas por onde passava e ela estava a nossa frente, nossa escuna se mexia pra caramba.

Por fim voltamos ao Porto e seguimos pra Cabo Frio para nosso almoço e um banho na Praia do Forte antes de retornar pro Rio.



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